quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A evolução do surf brasileiro


Matéria interessante no site da ESPN falando da evolução do surf brasileiro.
Leia a íntegra e assista ao vídeo no qual os 'precursores da história' falam sobre a trajetória do surf brasileiro.

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Já está virando quase jargão falar na evolução que a nova geração de surfistas brasileiros está promovendo. O fato  não é novidade para mais ninguém. Mas falar em evolução significa traçar uma linha de comparação, um caminho, uma mudança sobre bases solidificadas.
Os nomes de Miguel Pupo, Gabriel Medina, Tiago Camarão, Filipe Toledo, Alejo Muniz, Jadson André e Adriano de Souza vêm sendo incansavelmente repetidos ao tom de um puxado sotaque gringo, durante as transmissões de surf via internet. Mas como lembrou bem Kelly Slater, “esse novo impulso brasileiro não é novo. Os brasileiros vão bem há muito tempo. Acho que se você fala que é novo, você talvez não esteja dando o devido respeito para Fábio Gouveia, Teco Padaratz e até os caras antes deles”.
Sim, é fato que a nova geração prodígio está elevando o patamar do surf brasileiro com mais afinco agora, mas esse movimento já é antigo. Nas origens estão os Fábios Gouveias, Guilhermes Herdys, Renans Rochas, Tecos Padaratz, Pepes Lopes, Octavianos Pachecos e muitos outros que rodaram o mundo e deram os primeiros gritos tupiniquins do surf nacional. Abriram portas, formaram as bases e hoje fixam as estruturas como pais de novos surfistas e articuladores do profissionalismo do esporte.
Hoje, o início do surf competitivo é analisado há pouco mais de três décadas de distância pelos próprios precursores da história. Com tão pouco tempo, é difícil se obter uma analise mais profunda de toda a evolução brasileira no esporte. O que se é possível observar com a razão é que dos 34 títulos distribuídos pela ASP, 14 são australianos, 14 norte-americanos, 5 havaianos e 1 sulafricano, mas nenhum é brasileiro. E o que se pode analisar com o coração, é que o clamor do público do Brasil por um campeão mundial sempre foi forte, mas ele nunca foi tão otimista quanto ele é hoje.