Em meados dos anos 90, bandas de rock alternativo ganharam força. O nome soava pejorativo para a maioria delas, que não queriam ser vistas como mainstreams. Mas o fato de não tocarem grunge, nem indie rock, muito menos heavy metal, os lançava para a ceara dos alternativos. No fundo, eram bom moços: roqueiros de alma e de ouvido, mas com uma enorme energia positiva dentro deles.
Vem daí o sucesso que a banda The Killers tem feito com um público pra lá de misturado: adolescentes e adultos coexistem nos seus concertos como os fãs de várias idades que se espremeram no estádio do Morumbi, em São Paulo, para ver os shows de Paul MaCartney no Brasil, em novembro. O que une essa galera toda é a música deles e um algo mais.
Investigando o que poderia dar esta unidade entre as gerações, chegamos ao caráter social que une os garotos de Las Vegas com outras bandas de rock alternativo, como o Arcade Fire e Coldplay: elas têm uma vontade enorme de fazer o bem.
A turma de Brandon Flowers, o Killers tem uma parceria com a fundação RED, de Bono Vox, que data de 2006. Desde então, todo Natal eles lançam singles temáticos cujas vendas é destinada à luta contra AIDS e projetos de pesquisas sobre o HIV. E toda música ganha um videoclipe, claro. O vocalista comenta a ação:
“É uma das nossas tradições como uma banda. Nós não queremos deixá-la cair no esquecimento. Apenas estamos em um hiato (devido à carreira solo de Brandon Flowers). Mas a causa da RED é muito importante”
Até agora, lançaram cinco músicas (A Great Big Sled, Don’t Shoot Me Santa, Joseph, Better You Than Me, Happy Birthday Guadalupe e Boots). O mais recente hit, entretanto, ganhou video dirigido por Jared Hess, o mesmo dos filme “Napoleão Dynamite” (“Napoleon Dynamite”, título original).
Até o fechamento desta matéria, a Island Records não havia divulgado o número de singles vendidos desde o último Natal, mas, para cada visualização no YouTube, a cafeteria multinacional Starbucks contribui com US$ 0,5 para a RED.
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