quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A vida de um surfista de final de semana


Eduardo "free surfer" Machado

É com muita satisfação e alegria que me apresento por aqui,  no blog da marca que acompanho há anos! A convite da UOT estou tendo esta oportunidade de  demonstrar um pouquinho do que sei sobre surf, esporte que pratico há praticamente 20 anos como “free surfer”, ou surfista de final de semana, encarando o surf não só como um esporte mas também como um estilo de vida!
Minha história. 

Sou Eduardo Machado, comecei a surfar com 13 anos - isso foi em 1991 -. Acordava às 5h da manhã pra pegar três ônibus até o pico mais próximo, em Ponta da Fruta/ Vila Velha, quando o Ulé ainda era totalmente fechado pela restinga (o último ponto habitável do balneário na época era o famoso Bar do Popeye). Bons tempos! 

A UOT nessa época tinha 5 anos! Isso foi há 20 anos. Cresci no surf junto com uma galera local irada. No início eram eu, Leozinho, Geraldo “Cabeça de nós todos”, Ricardinho “do mato”, Alecs Gordinho, Jocimar “Djoe” e Cássio; amigos de infância. Mas essa galera não foi muito longe no surf. Não era a deles! Mas eu segui em frente e fazendo novas amizades: Léo “Jiló”, Alex “Ratão”, “Sarita”, Osmane, “Tucano”, Fabinho “Mula”, “Grilinho”... e é com essa galera que divido as ondas até hoje!

No Ulé aprendi a admirar o surf de vários caras: Marcinho Ribeiro, Charutinho, Bedoni, Robinho, Renato Coutinho, Davi Hofmann, Saulinho Fidalgo, além de uma turma mais contemporânea minha que surfa muito: Michel Gratz, Lafaiete Leão, Diogo, Tulio Moulin, De Menor e é claro, do alemão, Leandro Moulin, que até hoje estampa o logo a UOT, representando o surf capixaba. 

Lembro de um tubo que vi o “alemão” tirar num final de semana de altas ondas no Ulé! “deeper”! Num atípico mês de janeiro que “rolou muita água por cima de nossas cabeças” de tantos tubos. 
Foi no surf que também conheci e aprendi a admirar a marca, principalmente quando soube que era uma marca legitimamente capixaba. Fazia e faço questão de usar, porque é uma marca que sempre apoiou o surf, proporcionando a sustentabilidade do esporte, projetando surfistas ao profissionalismo e dando a oportunidade de os mesmos viverem do surf. 

Para se ter uma idéia, esse trabalho é tão importante para o nosso esporte que hoje o surfista é visto como um indivíduo saudável, de hábitos e costumes “comercializáveis”; ou seja, um estilo de vida almejado por muitos que buscam uma vida mais saudável e de contato com a natureza, bem diferente do rótulo de “doidão”, largado e vagabundo de minha época. 

Nessa época, galera, nem nos meus sonhos mais longínquos passava pela minha cabeça de que um dia eu estaria trabalhando dentro da fábrica da UOT. 
De Vila Velha para Colatina!

Mas aqui estou eu. Por ironia do destino ou não, além da labuta nos corredores e salões da produção durante a semana, agora também escrevendo pro blog da marca. Vou tentar passar um pouquinho do que é a vida de um “surfista de final de semana” que tá sempre antenado com o que rola no nosso “fantástico mundo do surf”, seja surfando ou acompanhando os nossos ídolos no esporte mundo a fora, de “KK” (Krystian Kymerson) a “KS” (Kelly Slater); de “Pipelé” a Pipeline; do Capixaba Pro/Am ao WT!

Agradeço pela oportunidade e vamos lá!! “brigadão” galera, meu próximo post já tá saindo! Tô inspirado depois de mais uma vitória do Slater em Teahupoo, mas me questiono ao falar do “Careca alienígena”. Afinal de contas é fácil ou é difícil falar dele? E também há muito o que falar da impressionante performance dos “gladiadores do surf” que nesse último final de semana assombraram o mundo dropando verdadeiras “bestas marinhas” na sinistra bancada taitiana. Fantástico! 

E o Fenômeno Krystian Kymerson, que a cada campeonato disputado nos chama mais e mais para torcida devido ao seu grande talento e carisma! 

“Aloha e go surforever”

Nenhum comentário: