Gabriel Galdino e Krystian Kymerson, que estão numa surf trip pelo México, sentiram de perto a força do furacão Carlota com ventos de 150 km/h que provocaram destruição em Puerto Escondido, Estado de Oaxaca, em pleno solstício de verão
do hemisfério norte, período entre os dias 19 e 24 de junho, idealizado pela Surfrider Foundation para celebrar o
esporte dos reis havaianos e alertar para a preservação dos oceanos. Um aviso da mãe natureza?
Nesta segunda-feira, em conversa com a equipe do GAZETA ESPORTES, Rafael e Krystian explicaram a situação e tranquilizaram suas famílias. "Agora já está tudo tranquilo. Acreditamos que o pior já passou. A cidade está destruída, mas já chegaram equipes de apoio e tudo está melhorando. Depois do ciclone, o mar também melhorou e agora conseguimos pegar boas ondas. Vamos continuar por aqui nos próximos 15 dias, conforme o planejado", comentou Rafael Teixeira, outro surfista capixaba que está hospedado com Krystian na na cidade de Puerto Escondido.
Turistas caminham pela praia coberta de detritos após a passagem do furacão |
"Tínhamos acabado de pegar boas ondas no fim de tarde. Voltamos para a pousada que fica bem em frente ao mar. A medida que ia escurecendo os ventos ficavam cada vez mais fortes. Telhados voaram. Os quiosques da praia ficaram completamente destruidos. Vidros das janelas e varandas quebraram. Árvores caíam em cima de casas e carros. Foi terrível. Passamos a noite inteira acordados em alerta", lembram os surfistas.
A orla da praia de Puerto Escondido ficou completamente destruida |
Ainda nesta semana, imagens do diário de bordo de Gabriel Galdino.
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